A maior parte das joias e das roupas que pertenciam a Isabel II vai parar às mãos de Camilla Parker-Bowles, a nova rainha consorte de Inglaterra, e de Kate Middleton, a atual princesa de Gales e futura rainha. Nesta partilha de bens ditada pelos títulos, e não pelos laços de sangue, quem sai a perder é a princesa Ana, única filha de Isabel II, mas fora da linha de sucessão ao trono. E até Meghan Markle, duquesa de Sussex e mulher do príncipe Harry, terá direito a algumas peças.
Isto é, pelo menos, aquilo que dizem os especialistas em assuntos reais, conhecedores das regras que regem a Coroa. E, segundo estas mesmas leis, Kate Middleton, a mulher do príncipe William, "receberá a maior parte da coleção de roupas e joias da rainha", afiança um especialista em assuntos da monarquia britânica ao ‘Daily Mail’. Todavia, será Camilla, a rainha consorte, que "terá a primeira escolha".
Esta opinião vai ao encontro da perspetiva defendida pela editora da revista ‘Majesty’, Ingrid Seward, que acredita que os artigos já foram "classificados e organizados". "Imagino que as joias pessoais de Sua Majestade serão entregues a vários membros da família. A princesa de Gales, como a futura rainha, vai ficar com o quinhão maior", explicou.
Má relaçãoAs partilhas que não beneficiam a filha de Isabel II serão mais uma acha para a fogueira na má relação entre Ana e Camilla. É que, segundo rezam as más línguas da corte, a mulher de Carlos e a irmã do atual rei não se suportam, pois num passado não muito distante já disputaram o amor do mesmo homem. O caso remonta a 1970 e à época em que a princesa Ana, então com 20 anos, se apaixonou perdidamente por um homem 11 anos mais velho e católico (a família real é anglicana), durante uma corrida de cavalos no Royal Ascot. Esse homem era Andrew Parker-Bowles, com a qual Camilla viria a casar-se três anos depois. Ana nunca terá superado a rivalidade.