Caos em Luanda no Adeus ao rei do Kuduro

Nagrelha morreu aos 36 anos devido a um cancro no pulmão.
Funeral do Rei do Kuduro
Funeral do Rei do Kuduro
23 nov 2022 • 01:30
Miguel Azevedo

Com o balanço de um morto, mais de 30 feridos, desmaios, detidos e um enorme tumulto popular, realizaram-se ontem, no cemitério da Santa Ana, em Luanda, as cerimónias fúnebres do músico Nagrelha, considerado o rei do kuduro em Angola.

A loucura em torno do funeral do artista só será comparável ao de Agostinho Neto (presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola e primeiro presidente do país em 1975), que morreu em 1979. Durante a operação de reposição da ordem pública, para a qual foram chamados 800 agentes, 16 polícias ficaram feridos, dois dos quais foram esfaqueados. A vítima mortal é um adolescente, que morreu asfixiado durante o tumulto.

Gelson Caio Manuel Mendes (Nagrelha) morreu na sexta-feira, aos 36 anos, vítima de um cancro no pulmão. Estava internado no Complexo Hospitalar D. Alexandre do Nascimento, na capital angolana.

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