No passado dia 30 de janeiro, no programa 'Linha Aberta', da SIC, Hernâni Carvalho, Carlos Pinto do Carmo, antigo Coordenador de Investigação da Polícia Judiciária, e Maria Cunha Louro, Psicóloga Forense, comentaram a notícia de um recluso da cadeia de Alcoentre, na Azambuja, que foi apanhado fora da cela com 41 telemóveis.
No dia seguinte, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) emitiu um comunicado a informar que os guardas prisionais que estavam de serviço naquela noite vão processar os responsáveis pelo programa da SIC e os respetivos comentadores. E explicam que as imagens não deixam dúvidas:
"O recluso conseguiu passar por entre o gradeamento da cela, durante a madrugada".
Por outro lado, o SNCGP refere ainda que
"a notícia foi divulgada em vários órgãos de comunicação social e só naquele programa de entretenimento da SIC foi referido que a porta da cela do recluso estava aberta, o que é absolutamente falso". E continua:
"Os responsáveis pelo programa, nomeadamente o jornalista que o apresenta, não tentou sequer ouvir o Corpo da Guarda Prisional"
Contactado pelo 'Correio da Manhã', Hernâni Carvalho afirmou que é um direito que eles têm.
"É a democracia a funcionar. Há pessoas que não conhecem a ironia. Só lamento que não se queixem quando os defendo, como aconteceu hoje de manhã [quarta-feira, 1 de fevereiro].