José Castelo Branco foi, esta quarta-feira, detido pelas autoridades policiais no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após ter sido acusado de roubo por uma funcionária de uma perfumaria.
O socialite foi prontamente detido pela polícia, constituído arguido e impedido de embarcar até Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde se iria reencontrar com a mulher, Betty Grafstein.
O conde vai ser, esta quinta-feira, presente a um juiz de instrução num Tribunal Criminal de Lisboa. Incorre numa pena de três anos ou o pagamento de uma multa.
Após a polémica, José Castelo Branco reagiu, através de um vídeo nas redes sociais, em que garantia estar inocente e tentava justificar o sucedido.
"Passei por ladra, sem ser ladra. Fui comprar cigarros e depois vi o balcão da Dior. Pedi à empregada para me para dar o Dior Miss Dior Absolutely Blooming para me perfumar, mas disse-lhe: ‘Não vou comprar. Só venho pagar os cigarros’. Ela entrega-me o frasco para a mão. Não me perguntem mais nada, sei que saí a correr. Ela mandou-me pagar. Paguei os cigarros e estava a ir-me embora. Não me disse nada. De repente, aparece-me um guarda".
Esta não é a primeira vez que Castelo Branco enfrenta problemas com a Justiça. Foi acusado por antiga empregada doméstica de "escravidão". Acabou por ser condenado a pagar uma indemnização à antiga funcionário. Por falta de meios para pagar as custas de tribunal, solicitou trabalho comunitário.
Contactado pelo
CM, Castelo Branco recusou-se a fazer declarações. "Só falo se me pagarem uma noite no Ritz", disse.
"Não embarquei. Tinha a Betty à minha espera" José Castelo Branco preparava-se para regressar a Nova Iorque antes de ser detido pela polícia, que o impediu de entrar no voo. "Não pude embarcar, não sei das valises [malas]. Não embarquei. Tinha a minha Betty à minha espera", revelou nas redes sociais.
Betty, recorde-se, foi recentemente sujeita a uma cirurgia ao coração. Está em casa acompanhada por empregada.