Miguel Sousa Tavares não se redime do que disse sobre Marina Machete

O comentador da TVI voltou a falar sobre a polémica da Miss Portugal transgénero
Miguel Sousa Tavares
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03 nov 2023 • 12:21
Se bem se recorda, Miguel Sousa Tavares e José Alberto Carvalho viram-se envolvidos numa grande polémica, quando no 'Jornal Nacional', da TVI, o comentador questionou o jornalista se este casaria com Marina Machete. "Não, de todo, e já vi que tu também não", atirou o jornalista, entre risos.

Esta foi a frase que despoletou a revolta dos telespectadores que se mostraram indignados nas suas redes sociais. Após isso acontecer, o jornalista redimiu-se da situação no fim do telejornal. "Penalizo-me e peço desculpa", disse o pivô da TVI. Agora foi a vez de Miguel Sousa Tavares se prenunciar sobre toda a situação.

Sandra Felgueiras questionou o comentador sobre o assunto."Não sentes, neste momento e passada uma semana, que a forma como te exprimiste não só ofendeu Marina Machete como legitimou aqueles que te acusaram?".

"Sobre isso não tenho nada a acrescentar nem a retirar, mas já que insistes... Não sigo as redes sociais, não conheço de perto a reação, mas seria hipócrita se dissesse que tenho um desconhecimento total de quais foram as reações", começou por dizer o comentador que ao contrário do jornalista não pediu desculpa pelo que disse, reforçando as suas palavras.

"Aquilo que eu disse, fundamentalmente, foram duas coisas: Uma, que eu não acho legítimo que um transexual concorra a um concursos de beleza feminina, como não acho legítimo que concorra a provas desportivas femininas. Vicia as regras do jogo. É batota", defendeu Miguel Sousa Tavares, comparando um transgénero ganhar a Miss Portugal com uma pessoa que utilize a inteligência artificial para escrever um romance e depois participe num concurso literário.

Apesar disso, o comentador frisou que é a favor do "direito a cada um de ter a sua orientação sexual", sublinhando que foi das "primeiras pessoas" a defender publicamente o casamento entre homossexuais. Contudo, considera que não temos "que nos vergar a uma espécie de tendência, que se não for enfrentada acaba em ditadura, das minorias sobre as maiorias".

"O concurso não deveria admiti-la, as regras do jogo não são essas, mais nada", rematou o comentador da TVI.




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