Mais de três meses após a morte da mulher, Laura Ferreira, aos 54 anos, após uma longa e dolorosa batalha contra o cancro ósseo, Pedro Passos Coelho continua a manter uma forte ligação à família da companheira. Durante o confinamento imposto na quarentena, o antigo primeiro-ministro assumiu mesmo uma posição essencial na vida dos sogros, com quem almoçava frequentemente e visitava diariamente, com a filha mais nova, Júlia, de 13 anos – fruto da relação com Laura – para assegurar que nada faltava aos septuagenários.
Pedro Passos Coelho assumiu-se como cuidador dos sogros, Domitília Garcês e Tomás Ferreira, com quem sempre manteve uma ligação de grande cumplicidade.
Os familiares apoiam-se agora num momento de grande dor, em que tentam lidar com a perda de Laura, grande pilar nas suas vidas.
Para além do apoio aos sogros, o período de pandemia foi marcado por um grande recato por parte de Pedro Passos Coelho que, de acordo com a revista ‘Nova Gente’, manteve-se quase sempre em casa, respeitando as medidas de segurança, e prestando o apoio necessário à filha.
Assumindo-se como o responsável por todo o clã, o ex-primeiro-ministro português divide atenções para que nada falte à família da mulher, bem como às filhas [é ainda pai de Catarina e Joana, fruto da antiga relação com Fátima Padinha, conhecida pela banda Doce].
Recorde-se que a vida de Passos Coelho não tem sido fácil. Também a
irmã mais velha, Maria Teresa, de 63 anos, também está a lutar contra um cancro, e o irmão foi recentemente internado.
Batalha de laura durou cinco anos
Laura Ferreira travou durante cinco anos uma luta contra um tumor ósseo agressivo e nunca baixou os braços, mantendo sempre o sorriso e postura otimista. Durante esse tempo, submeteu-se a vários tratamentos, mas a doença acabaria por alastrar aos pulmões. No último ano, estava já muito debilitada.